A política atual da Nintendo é mirar cada vez mais o público casual e assim expandir o mercado. Mas, para Miyamoto, esse público e o de entusiastas (chamados de hardcore nos Estados Unidos) tem mais coisas em comum que se imagina: "Embora haja jogos voltados entre o mercado casual e o de core, esses também curtem uma jogatina casual. É muito difícil ajudar a dificuldade apenas para o mercado 'core'. Mesmo para nós, ainda teríamos dificuldade para achar o equilíbrio certo. Mas eu penso que no futuro, haverá games que não são difíceis e ainda assim divertidos de jogar".
"O que eu quero dizer não há razão em tornar a dificuldade um fator de diversão. Estamos fazendo Super Mario Galaxy uma experiência nova e divertida que objetiva prover uma experiência de grande apelo, convincente, e acima de tudo, divertida. Se conseguirmos fazer isso, então, tenho certeza que até mesmo os jogadores 'core' também acharão que têm apelo", continua.
A preocupação de "Super Mario Galaxy" é ser um jogo acessível tanto para novatos como veteranos. A câmera será totalmente automática e os controles, intuitivos.
"Precisamos lançar mais jogos que tenham a sensação de jogos. É importante que as pessoas que estão jogando sentir que os games são realmente divertidos. (...) Agora, há um conceito que sempre focalizo, no qual você tem que sentir a diversão do game somente ao experimentar, e isso é uma preocupação para Super Mario Galaxy, é claro. Sendo divertido mesmo jogando por um pequeno período, isso indica que tem um grande valor como produto. (...) É muito importante que toda diversão do game seja sentida na primeira fase", concluiu.
Matéria do site: Uol.jogos
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